Publicado em 14 ago 2018

A educação como um fator de mudança do Brasil

Redação

A eleição do próximo presidente vai exigir do eleito um esforço continuado para transformar o cenário da educação básica no Brasil, mas a mudança é possível.

Dá até medo ler que três em cada dez jovens e adultos brasileiros, de 15 a 64 anos, 29% do total, o equivalente a cerca de 38 milhões de pessoas, são considerados analfabetos funcionais. Essas pessoas têm muita dificuldades de entender e se expressar por meio de letras e números em situações cotidianas, como fazer contas de uma pequena compra ou identificar as principais informações em um cartaz de vacinação. Há dez anos, a taxa de brasileiros nessa situação está estagnada, como mostram os dados do Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf) de 2018.

O estudo, feito pelo Ibope Inteligência, foi desenvolvido pela ONG Ação Educativa e pelo Instituto Paulo Montenegro. Nessa faixa de 29% de brasileiros classificados nos níveis mais baixos de proficiência em leitura e escrita, há 8% de analfabetos absolutos (quem não consegue ler palavras e frases). Os outros 21% estão no nível considerado rudimentar (não localizam informações em um calendário, por exemplo).



Em 2009, 27% dos brasileiros eram considerados analfabetos funcionais - o índice se repetiu em 2011 e 2015, últimos anos em que o Inaf foi divulgado. Apesar do pequeno a...

Artigo atualizado em 06/03/2020 12:28.

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