Publicado em 29 jan 2019

O perigo dos extintores de incêndio falsificados

Redação

Um extintor de incêndio portátil é um equipamento de custo relativamente baixo e, se operado de forma adequada, evita transtornos de elevados custos financeiros e a perda de vidas em um incêndio. Ele faz parte do sistema básico de segurança contra incêndio em edificações e deve ter como características principais: portabilidade, facilidade de uso, manejo e operação, e tem como objetivo o combate de princípio de incêndio. A manutenção destes equipamentos, juntamente com o treinamento de pessoas para seu uso, é fundamental para seu objetivo. Deve-se ter cuidado com os produtos falsificados disponíveis no mercado brasileiro.

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Mauricio Ferraz de Paiva

Segundo a empresa Bucka, a primeira versão do extintor portátil moderno foi inventada por William Manby, um membro da milícia britânica, em 1813. Ele era constituído por um recipiente de cobre de 3 galões (13,6 L), que continham em seu interior carbonato de potássio.

No final do século XIX, em 1866, o francês François Carlier inventou o extintor de soda-ácido. Ele era feito com uma ampola de vidro carregada com ácido tartárico que, quando rompida, caía em uma solução de água e bicarbonato de sódio, gerando pressão suficiente para que a solução fosse liberada. Em 1881, o americano Almon M. Granger patenteou, nos Estados Unidos, o extintor à base de bicarbonato de sódio e ácido sulfúrico.

No ano de 1904, foi inventado na Rússia o extintor de espuma química. Seu inventor, Aleksandr Loran, utilizou um sistema similar ao de soda-ácido, trocando somente as substâncias, com bicarbonato de sódio na água e sulfato de alumínio na ampola interna, cuja reação criava uma espuma e o gás dióxido de carbono, que expelia a espuma em forma de jato para fora do extintor.

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Artigo atualizado em 06/03/2020 12:28.

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