Publicado em 18 fev 2020

Trabalho informal nos lixões: um risco à vida dos catadores

Redação

Não bastasse sofrer com todos os riscos e exploração da força de trabalho, os catadores encaram a marginalização da profissão, que nada mais é do que o preconceito da sociedade -- mesmo sendo os grandes responsáveis pelos altos índices de reciclagem no país.

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Francisco Oliveira

A falta da gestão de resíduos vai além dos impactos negativos na economia brasileira e na saúde pública. Trabalhadores informais, mais conhecidos como catadores, recuperam e vendem materiais recicláveis retirados dos lixões - um trabalho nobre e honroso que garante a coleta e triagem de materiais recicláveis, gerando múltiplos benefícios sociais. Porém, colocam suas vidas em risco.



Para se ter uma ideia da gravidade da situação, de acordo com um relatório da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA) e da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a exposição aos lixões a céu aberto tem um impacto prejudicial sobre a expectativa de vida da população maior do que a malária. A atividade é considerada pelo Ministério do Trabalho como insalubre em grau máximo, pois estão submetidos ao calor, umidade, ruídos, chuva, risco de quedas, atropelamentos, cortes, ao contat...

Artigo atualizado em 06/03/2020 12:29.

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