Como ser global sem cair no clichê
Redação
Para focar melhor os fins, ou seja, os resultados, é preciso buscar aquilo que eu chamo de lacuna – a diferença entre a situação atual de algum indicador e um número ideal ainda que inatingível.
Vicente Falconi -
Aqueles que quiserem ir para fora do país e atuar globalmente primeiro devem ter resultados operacionais extraordinários, que lhes permitam ser competitivos e ter possibilidade de grandes ganhos de sinergia em fusões ou aquisições. Além disso, precisam gerar caixa suficiente em seu país de origem para suportar as variações cambiais e as crises da economia mundial.
Muitas vezes os executivos das empresas ficam muito empolgados com os grandes lances de fusões e aquisições globais e esquecem que têm de cuidar primeiro do que acontece dentro de casa. Atrás desses grandes lances, que podem impressionar alguns acionistas e executivos, muitas dessas companhias acabam indo para fora pelas razões erradas.
O foco de um líder deve ser o resultado, e não os meios – ir para outros países, por exemplo, pode ser muito charmoso, mas não é uma receita que serve para todo mundo em todos os momentos. Quando focamos os resultados, somos obrigados a assumir compromissos em terreno desconhecido – encontrar soluções de verdade para problemas de verdade, e não simplesmente ceder a soluções-clichê – e i...