A riqueza das Nações e o porquê de uma aviação tão pequena em um Brasil tão grande
Redação
Há mais de 240 anos, o escocês Adam Smith publicou um dos primeiros livros clássicos sobre economia. Era uma proposta para examinar as causas da riqueza de algumas nações, enquanto outras permaneciam pobres. Hoje, em meio a diferentes sistemas de governo, sob modos de comunicação amplos, ágeis e sempre disponíveis, muitos consideram o “capital” como peça central do enriquecimento. Está demonstrado que o maior capital social individual é o emprego e o capitalismo é o campeão na geração de empregos.
Ozires Silva -
A principal vantagem do capitalismo é o estímulo à produtividade da economia. Aqueles que fazem mais, com menores custos, ganham benefícios econômicos e possibilidades de reinvestir, gerar riquezas e prosperar. Com os resultados obtidos, encontram nichos de mercado, novas formas de comércio, inovam e correm os riscos, sempre com a possibilidade de perder. Mas a perda é dele e não da sociedade.
É justamente a inovação que tem gerado as grandes fortunas do capitalismo, como Bill Gates (Microsoft), Sergey Brin (Google), Mark Zuckerberg (Facebook), J. K. Rowling (autora de Harry Potter) e, no nosso caso brasileiro, a Embraer, além de muitos outros.
Assim, há uma quantidade de propostas ainda procurando explicar o que Adam Smith tentou, quanto à riqueza das nações. Todavia, agora, no alvorecer do Século XXI, há algumas luzes no final do túnel. Entre os estudos e teses sobre o assunto, surgem outros atributos presentes em todos os países de sucesso. Um deles, e importante, no mundo globalizado, é o que convencionamos chamar de “talento”.
Simplificadamente definido como a competência de uma pessoa realizar uma tarefa pré-fixada. Para tanto, ganha significado a expansão da Educação de alto nível e abrangente atingindo toda a população, pois não sabemos, a priori, quem será talentoso e competente.
Desta forma, precisamos de políticas públicas que não sufoquem o talento, e sim que o estimulem, via uma extraordinár...