O jogo de poder político das estatais
Redação
O desafio consiste em criar sistemas de gestão e de reconhecimento humano que permitam à empresa renovar-se com vigor o tempo todo.
Vicente Falconi -
Precisamos entender que essas empresas cresceram sob influência política e, portanto, tendem a ter uma cultura interna marcada por disputas de poder. Isso faz com que as pessoas percam mais tempo arquitetando alianças internas e externas do que melhorando a eficiência.
Ao mesmo tempo, a departamentalização resulta da falta de um sonho grande para a empresa e de metas anuais e de longo prazo bem estabelecidas e desdobradas — para que elas garantam o crescimento da companhia e dos profissionais é preciso que sejam cobradas mensalmente, em reuniões de controle.
Confesso que não vejo uma solução fácil para esse problema. Também tenho visto algumas empresas privadas com o mesmo tipo de questão depois que seus fundadores se afastaram. É diferente quando você lida com um dono cheio de poder e inspiração.
Nesses casos, tudo anda, tudo acontece. Mas a maioria dos profissionais contratados, com raras exceções, tende a ser bem mais conservadora. Nosso desafio consiste em criar sistemas de gestão e de reconhecimento humano que permitam à empresa renovar-se com vigor o tempo todo.
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