Publicado em 14 out 2025

A Lei Magnitsky coloca os bancos brasileiros sob pressão e expõe um risco sistêmico no país

Redação

A sanção contra Alexandre de Moraes cria impasse entre obediência ao STF e risco de isolamento do sistema financeiro internacional. A lógica da Lei Magnitsky é implacável. Qualquer instituição que mantenha negócios com indivíduos sancionados pode sofrer punições, como o banimento do sistema SWIFT e a exclusão de redes globais de liquidação em dólar.

Marcos Pelozato – 

Uma crise sem precedentes começou a se desenhar no coração do sistema financeiro brasileiro após a aplicação da Lei Magnitsky, instrumento jurídico dos Estados Unidos que congela bens e restringe a atuação de pessoas acusadas de violação de direitos humanos ou corrupção. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi incluído na lista de sancionados, medida que já provocou repercussões diretas nos bancos e nas empresas nacionais.

O efeito imediato foi sentido no mercado, o Ibovespa registrou queda de 2,1% em um único pregão, com R$ 41 bilhões evaporando do valor de mercado das instituições financeiras. De acordo com relatos da imprensa, o Banco do Brasil teria bloqueado um cartão vinculado a Moraes em território americano, sinalizando que o setor bancário começa a se alinhar às exigências externas.

A lógica da Lei Magnitsky é implacável. Qualquer instituição que mantenha negócios com indivíduos sancionados pode sofrer punições, como o banimento do sistema SWIFT e a exclusão de redes globais de liquidação em dólar. Isso cria um dilema para os bancos brasileiros, seguir a dete...

Artigo atualizado em 08/10/2025 01:11.
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