Por que as vacinas são tão importantes?
Redação
No Brasil, já há grupos nas redes sociais que divulgam, sem base científica, supostos efeitos colaterais das vacinas. Isso é muito preocupante e um alerta porque são doenças imunopreveníveis, que podem voltar a circular se a cobertura vacinal cair.
Natalia Pasternak Taschner
O ano era 1922. Duas crianças de uma mesma família morreram no mesmo dia. Anna Ivene Miller, com dois anos e meio, e Stanley Lee Miller, que tinha acabado de fazer um ano, foram vítimas de caxumba, sarampo e coqueluche, simultaneamente. As outras crianças da família, um total de cinco, também adoeceram, mas sobreviveram.
Essa situação era comum nos anos 20. Uma em cada cinco crianças morria de alguma doença infecciosa antes de completar 5 anos. Hoje não imaginamos como essas doenças eram cruéis. Não podemos imaginar a dor de perder dois filhos para doenças tão facilmente prevenidas com vacinas. Quantas gerações já se passaram desde tragédias como a da família Miller nos EUA?
Quem morre de sarampo ou caxumba hoje em dia? Graças às vacinas, doenças terríveis e altamente contagiosas foram quase erradicadas. Algumas, como a varíola, o foram de fato.
Como explicar então que, apesar disso, existem grupos professando religiosamente um movimento contra a...