Publicado em 19 mar 2019

Mais mulheres na ciência: um desafio de todos nós

Redação

Muitas mulheres deixam de ter participação constante, em condições de igualdade em relação aos homens, em diversas seleções para bolsas e editais de financiamento, uma vez que o volume de artigos publicados conta pontos.

marcia

Márcia Abrahão

A presença de mulheres na academia tem sido crescente. A título de exemplo, na Universidade de Brasília (UnB), somos maioria entre os estudantes de graduação, mestrado, doutorado e na residência médica.

Também temos mais mulheres como técnicas administrativas. Só perdemos numericamente entre os docentes: há 241 professores homens a mais do que o quantitativo de professoras.

Os dados nacionais a respeito da participação feminina em publicações científicas também são animadores. Segundo um relatório de 2017 da editora científica Elsevier, o Brasil é um exemplo da emergência da produção científica e intelectual de mulheres.



Entre os anos de 1995 e 2015, elas passaram a assinar metade dos artigos científicos produzidos no país. Trata-se de um avanço considerável, uma vez que, no período anteriormente analisado (1996 a 2000), eram responsáveis por 38% das publicações.

Mesmo com esses resultados...

Artigo atualizado em 06/03/2020 12:28.

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