Terra: o inferno cada vez mais próximo
Redação
O clima vem mudando ao longo da evolução geológica da Terra. Apenas nos últimos 650.000 anos, houve sete ciclos de avanço e recuo glacial, com o fim abrupto da última era glacial, há cerca de 7.000 anos, marcando o início da era climática moderna - e da civilização humana. A maioria dessas mudanças climáticas é atribuída a variações muito pequenas na órbita da Terra que alteram a quantidade de energia solar que o planeta recebe.
Hayrton Rodrigues do Prado Filho –
Segundo a NASA, a tendência de aquecimento atual é de particular importância porque a maior parte é extremamente provável (mais de 95% de probabilidade) para ser o resultado da atividade humana, desde meados da década do século 20 e continuar a uma taxa que é sem precedentes ao longo de décadas a milênios. Satélites em órbita da Terra e outros avanços tecnológicos permitiram aos cientistas ver o panorama geral, coletando muitos tipos diferentes de informações sobre o nosso planeta e seu clima em escala global. Este conjunto de dados, coletados ao longo de muitos anos, revela os sinais de uma alteração do clima.
A natureza de retenção de calor do dióxido de carbono e outros gases foi demonstrada em meados do século XIX. Sua capacidade de afetar a transferência de energia infravermelha através da atmosfera é a base científica de muitos instrumentos usados pela NASA. Não há dúvida de que o aumento dos níveis de gases de efeito estufa deve fazer com que o Planeta como resposta se aqueça.
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