Publicado em 08 set 2020

Recalibrando sua estratégia de prevenção de fraudes para a nova realidade

Redação

Tal qual um automóvel, a detecção de transações criminosas em uma organização deve passar por revisões periódicas para aumentar sua eficiência.

Ricardo Saponara – 

Passados alguns meses desde a emergência do coronavírus, os impactos da crise de saúde pública e econômica já são notáveis para organizações no mundo inteiro. Um deles, infelizmente, é o aumento significativo na incidência de fraudes causada por diversos motivos como a disrupção de rotinas normais de trabalho e a pressão do lado de quem sofre os golpes, e a motivação financeira de quem comete esses atos. 

Seja qual for o motivo, movimentos reforçados pela pandemia criaram oportunidades para o surgimento de novos fraudadores dentro das próprias organizações. Por outro lado, a situação atual criou um campo aberto para que os que já praticavam estes crimes, que entendem a emergência atual como uma fonte adicional de renda, o que provoca um aumento na incidência de fraudes externas. 

Temos visto com cada vez mais frequência a engenharia social aplicada a fraudes contra o consumidor: fraudadores se passando por bancos e outros tipos de credores, o que é extremamente preocupante, principalmente quando pensamos em grupos como consumidores seniores. Da perspectiva das organizações, a representatividade de fraudes também tem aumentado, tanto no setor privado, em mercados como o de saúde, quanto no governo, como vimos no caso do auxílio emergencial no Brasil. 

Tal situação requer um ajuste urgente das medidas implementadas pelo departamento de prevenção de fraudes de organizações, para garantir que a...

Artigo atualizado em 08/09/2020 02:58.

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