Transformando as cidades pelo empreendedorismo
Redação
O fato é que os pequenos negócios criam empregos que geram renda e movimentam o comércio e o serviço locais.
Jairo Martins -
O Brasil enfrenta a alta do desemprego com mais de 11 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho. As empresas que vivenciam a recessão ainda preferem esperar para voltar a investir e empregar. Enquanto isso, na contramão dessa espera, as pessoas têm buscado o empreendedorismo como forma de sair dessa situação.
Para se ter uma ideia, no primeiro trimestre de 2017 foram criadas no país 581.242 novas empresas, maior número para o período desde 2010, começo da série histórica do Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas. O número é 12,6% superior ao registrado no mesmo período de 2016, quando ocorreram 516.201 nascimentos.
Porém, sabe-se que a tentativa de abrir um negócio no Brasil tem seus entraves. Metade das empresas fecham suas portas com menos de quatro anos de existência. Isso se deve, muito, à burocracia e ao custo Brasil, à carga tributária sobre produtos e serviços, além da falta de incentivo, que não contribui para a sobrevivência dessas empresas.
Além disso, outro fator importante para a baixa longevidade desses empreendimentos é a falta de uma gestão sistêmica e profissionalizada dos empreendedores. Alguns negócios, por exemplo, concentram seus produtos em único cliente e não têm uma atuação diversificada. Como consequência dessa conduta, em períodos de recessão, a redução de custos impacta diretamente na cadeia de fornecimento e faz quebrar as menos estruturadas.
O fato é que ess...