As redes sociais como um novo parlamento, acessível a todos
Redação
Em função do papel das redes sociais, partidos e personalidades tradicionais na política deram lugar a uma das maiores renovações parlamentares desde o período da redemocratização.
Ricardo Caldas e Eduardo Prieto -
No dia 28 de outubro foi a reta final não apenas das eleições mais paradigmáticas que o Brasil já vivenciou, mas também permitiu o surgimento de um novo ator inesperado: as redes sociais como um novo parlamento. Esse novo parlamento não solicita crachá nem identificação. Não pede senha, login, RG ou CPF. Não importa o gênero, a idade ou a raça do interlocutor, mas tão somente o desejo de participar e de expor suas ideias.
O twitter, o facebook e o instagram, ou seja, as redes sociais como um todo, se transformaram no novo parlamento popular nacional, acessível a todos. O novo quadro que surge a partir desse novo paradigma gera novas formas de articulação, liderança e de campanha política.
Em função do papel das redes sociais, partidos e personalidades tradicionais na política deram lugar a uma das maiores renovações parlamentares desde o período da redemocratização. Por outro lado, houve aumento da fragmentação tanto da sociedade como dos partidos políticos.
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