Publicado em 13 nov 2018

Estudo aponta que custos sociais e ambientais de usinas hidrelétricas são subestimados

Redação

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Elton Alisson, da Agência Fapesp -

Enquanto os países mais desenvolvidos têm diminuído nas últimas décadas a construção de grandes hidrelétricas, nações em desenvolvimento começaram a construir no mesmo período barragens ainda maiores. É o caso do Brasil.

Impactos ambientais – como o desmatamento e a perda da biodiversidade – e sociais – como o deslocamento de milhares de pessoas e os prejuízos econômicos causados a elas – não têm sido levados em conta e incluídos no custo total desses projetos. Além disso, esses empreendimentos têm ignorado os cenários de mudanças climáticas, que preveem a diminuição da oferta de água e, consequentemente, da geração de energia hidroelétrica.

 

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O alerta foi feito por pesquisadores da Michigan State University, nos Estados Unidos, em artigo publicado em 5 de novembro na revista Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (PNAS). O primeiro autor do estudo é Emilio Moran, professor visitante da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O pesquisador coordena um projeto em que estuda os impactos sociais e ambientais da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, próxima à cidade de Altamira, no Pará. “Argumentamos que se continuar a construção de grandes hidrelétricas nos países ...

Artigo atualizado em 23/09/2024 12:15.

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