Publicado em 11 dez 2018

Enfim… a normalização do consumo

Redação

Para vender maquiagem, mulheres trans. Para reposicionar cerveja, mulheres empoderadas. Para anunciar novo perfume, casais gays. Para oferecer serviços bancários, leitura para crianças.

bruno

Bruno Pompeu

clotilde

Clotilde Peres

Não é novidade para ninguém que o consumo tenha se tornado, nos últimos vinte anos, assunto recorrente nas mais diversas esferas – da política ao marketing, da economia à publicidade. Do ponto de vista acadêmico, foram 20 anos da consolidação do processo de transformação de um fenômeno social e cultural em objeto de estudo, corpo teórico e – por que não dizer? – campo científico.

Livros e artigos foram publicados, programas de pós-graduação foram criados, congressos foram organizados, grupos de pesquisa foram mobilizados. À luz do que teóricos do porte de Zygmunt Bauman, Gilles Lipovetsky e Néstor García Canclini vinham discutindo, abraçamos nas salas de aula e nos projetos de pesquisa o consumo como grande protagonista deste século ainda adolescente. E nunca estivemos sozinhos nesse abraço.

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Artigo atualizado em 06/03/2020 12:28.

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