Publicado em 29 jan 2019

Será que a automação vai fechar mais vagas do que criar?

Redação

Carros que dirigem sozinhos, serviços de entregas feitos por drones, robôs nas indústrias, impressoras 3D e muitos sensores. A automação traz para as empresas muitos ganhos produtivos e financeiros, mas o que acontecerá com os trabalhadores que executam as mesmas tarefas que esses robôs? As novas tecnologias chegaram para ajudá-los a trabalhar de forma mais eficiente ou para colocar seus empregos em risco?

automação2Cristian Machado de Almeida

O tema ainda gera muita polêmica entre os profissionais de diversos segmentos. Alguns afirmam que passar o trabalho para as máquinas aumentará o desemprego, enquanto outros acreditam que a automação vai trazer prosperidade. Um bom exemplo é o guarda de segurança Bob: um robô que patrulha o local de trabalho, monitorando as salas em 3D e relatando anomalias.

Este robô é fruto da imaginação dos cientistas da Universidade de Birmingham. Eles insistem que as máquinas irão apoiar os seres humanos e aumentar as suas capacidades, apesar das preocupações de que a tecnologia poderia, eventualmente, substituir os agentes humanos de segurança. O Exército dos Estados Unidos, por sua vez, está analisando a substituição de milhares de soldados por veículos de controle remoto para tentar evitar cortes radicais de tropas.

O pesquisador da Universidade de Oxford, Carl Frey, que estudou a ascensão do trabalho computadorizado, ganhou as manchetes quando previu que a automação colocaria até 47% dos empregos norte-americanos em alto risco. Na época, essa previsão foi considerada exagerada por Robert Atkinson, presidente da Fundação de Tecnologia da Informação e Inovação, com sede nos Estados Unidos.

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Artigo atualizado em 06/03/2020 12:28.

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