Que país é esse?
Redação
Nas favelas, no Senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017, das 48,5 milhões de pessoas com 15 a 29 anos de idade, 23,0% (11,2 milhões) não trabalhavam nem estudavam ou se qualificavam, contra 21,9% em 2016. De um ano para o outro, esse contingente cresceu 5,9%, o que equivale a mais 619 mil pessoas nessa condição.
Em 2017, a taxa de escolarização (proporção de estudantes em um grupo etário) das crianças de 0 a 5 anos aumentou em relação a 2016. Já na faixa de 6 a 14 anos a universalização já estava praticamente alcançada em 2016, com 99,2% de pessoas na escola.
Ou seja, o país carece de formação e educação, com promoção da igualdade de oportunidades no mercado de trabalho, bem como empregos produtivos e bem remunerados. Mas existe, muitas vezes, um descompasso entre as necessidades do mercado e a qualificação profissional de quem está buscando um trabalho.
Um problema sério: percebe-se uma crescente desigualdade entre as aptidões adquiridas pelos indivíduos ao longo de suas experiências (pessoais e profissionais) e as solicitadas pelas empresas, que buscam cada vez mais um ambiente propício à globalização, tendo em vista a competitividade, o que representa uma barreira ao emprego de certos grupos sociais.
Apesar do amplo acesso à escola, a adequação entre a idade e a etapa de ensino frequentada, medida pela taxa ajustada de frequência escolar líquida (proporção de estudantes com idade prevista para uma determinada etapa ...