O aparelhamento do Estado e o descaso dos militantes com a gestão pública
Redação
Com o Estado loteado, a máquina estatal passa a trabalhar não para a população, mas sim para o partido do poder.
A destruição por um incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, deixou muita gente em choque, não apenas pelas perdas materiais da tragédia, mas porque isso é um símbolo da falência na tentativa de construir o país. A perda ali foi imensa. Os políticos estão analisando o fato só porque sabem que o assunto vai ter mobilização.
Na verdade, essa desconstrução da coisa pública no Brasil se iniciou com Fernando Henrique Cardoso que, para conseguir o seu segundo mandato, iniciou acordos com vários partidos e começou a usar a caneta nomeando pessoas das mais variadas matizes e sem nenhum preparo para os órgãos públicos, estatais, etc. disseminando uma prática que foi aperfeiçoada ou piorada pelos governos Lula e Dilma. Temer não mudou nada.
São milhares de cargos distribuídos e preenchidos por pessoas de doutrina estatizante, empreguismo deslavado e, descobrindo-se mais recentemente, baixíssimas referências morais. O aparelhamento do Estado não é apenas ruim porque consome grande parte dos impostos, mas também porque proporciona as maracutaias e conchavos que dilapidam o erário público.
Com o Estado loteado, a máquin...