Publicado em 04 dez 2018

Afinal, o que é valor compartilhado?

Redação

Esse texto foi adaptado por Alberto Ogata, diretor titular adjunto do Comitê de Responsabilidade Social da Fiesp, do artigo clássico de Michael E. Porter e Mark R. Kramer sobre valor compartilhado publicado na revista Harvard Business Review em 2011.

Nos últimos anos, os negócios têm sido criticados como uma das principais causas de problemas sociais, ambientais e econômicos. Muitos acreditam que as empresas prosperem à custa de suas comunidades.

Consequentemente, houve uma queda na confiança nas empresas, o que estimulou os legisladores e o governo a estabelecerem políticas que prejudicam a competitividade e enfraquecem o crescimento econômico. Cria-se então um círculo vicioso onde ninguém ganha, particularmente em um ambiente globalizado.

 



Esta constatação é cada vez mais observada no Brasil. Uma grande parte do problema está nas próprias empresas, que permanecem presas em uma abordagem ultrapassada e limitada para a criação de valor.

Com foco na otimização do desempenho financeiro de curto prazo, eles ignoram as maiores necessidades não atendidas no mercado, bem como influências mais amplas no seu sucesso em longo prazo. Por que mais as empresas ignorariam o bem-estar de seus clientes, o esgotamento dos recursos naturais vitais para seus negócios, a viabilidade dos fornecedores e o desgaste econômico das comunidades nas quais produzem e vendem?


Michael Porter -

De acordo com o artigo semanal publicado por Porter e Kramer na Revista Harvard Business Review em 2011, as empresas poderiam impulsionar os seus negócios e trazer a sociedade a seu favor se redefinissem seu propósito de criar valor compartilhado – gerando valor econômico de uma forma que também produza valor para a sociedade, resolvendo seus desafios. Uma abordagem de valor compartilhado reconecta o sucesso da empresa com o progresso social.

 

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Artigo atualizado em 24/09/2024 11:24.

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