Os microdutos para as telecomunicações
Redação
Os microdutos são uma das soluções bastante interessantes, pois eles podem trabalhar em conjunto com os cabos ópticos tradicionais ou simplesmente como solução única. A ideia é criar uma rede que dê capacidade de ampliação sem novos investimentos em infraestrutura. Os microdutos são dutos que possuem diâmetros e composições variadas e que podem ser customizados para cada necessidade, incluindo as cores dos dutos internos e da capa externa. Uma vez definidas as rotas das fibras, a infraestrutura de microdutos é instalada em postes (espinada ou autossustentada), subterrânea ou diretamente enterrada. Os microdutos permitem com que o trânsito seja menos impactado durante a instalação pela velocidade em que são instalados, o que passa a ser uma vantagem considerável quando lembramos dos grandes centros urbanos com carros e pessoas em grande quantidade. Outro ponto forte é o aspecto ambiental, uma vez que a poluição visual hoje é motivo de debates, e nesse aspecto os microdutos ganham notoriedade por não exigirem muito espaço para instalação, e ainda assim, permitindo que numa única estrutura dezenas a milhares de fibras sejam roteadas para diversos fins. A partir do momento em que a rede de microdutos, ou seja, a parte de infraestrutura está concluída basta encaixar as microfibras, as quais vêm agrupadas de 2 a 24 fibras num único cordão ou elemento que as envolve e protege. Isso acarreta uma redução de tempo de instalação e, consequentemente, em mão de obra, pois é feito com uma máquina que tem dimensões reduzidas sendo carregada em uma maleta. Em suas extremidades as microfibras são terminadas convencionalmente através de fusões ou qualquer outro dispositivo de conexão óptica. Um dos apelos da tecnologia é permitir expansões sem a necessidade de se fazer intervenções na infraestrutura, como cortes de ruas e calçadas, ou subir em postes. Mesmo que seja necessária alguma intervenção como essas, a ação é rápida e eficiente. Por outro lado, ainda pode-se utilizar a infraestrutura eventualmente existente como as tubulações subterrâneas ou bandejamentos para a passagem dos microdutos. Dessa maneira, é importante entender os requisitos mínimos exigíveis para fabricação e recebimento de microdutos para serem utilizados com a técnica da força de arrasto provocada por fluxo de ar comprimido.
Da Redação –
Os dutos e os cabos ópticos miniaturizados, enterrados em microvalas, estão despontando como a alternativa mais viável para a organização e a expansão das redes de telecomunicações nas cidades em que a infraestrutura convencional está saturada. Diante do congestionamento da infraestrutura aérea, é urgente discutir soluções para acelerar o ordenamento das redes de telecomunicações que são suporte para as atividades de internet, dentro das normas, e aumentar a capacidade de compartilhamento de cabos. Em resumo, a miniaturização de cabos e dutos tem custo similar às das tecnologias convencionais, no entanto, o maior desafio para sua disseminação no Brasil é aumentar a mão-de-obra capacitada.
A tecnologia consiste na instalação de microcabos ópticos por sopramento em microdutos. Os microdutos podem ser, por exemplo, implantados em microvalas com cortes de 5 cm de largura por 40 cm de profundidade. Um equipamento corta o solo, a instalação é feita, e tudo é fechado rapidamente. Uma das vantagens é a possibilidade de ter um número muito maior de microcabos compartilhados.
Essa tecnologia vai ser mais utilizada pelas empresas de telecomunicações visando diminuir custos e otimizar as instalações é a de microdutos e microcabos ópticos. Este sistema consiste em instalar apenas os microdutos que servirão para acomodar as fibras em seu interior posteriormente.
Conforme a necessidade, os microcabos ópticos são soprados para...