Publicado em 26 jul 2022

A inspeção de segurança em serviço de vasos de pressão

Redação

Os vasos de pressão são reservatórios projetados para resistir com segurança a pressões internas diferentes da pressão atmosférica, ou submetidos à pressão externa, cumprindo assim a sua função básica no processo no qual estão inseridos. No caso da inspeção, há alguns tipos que são definidos. A inspeção de alteração operacional se faz necessária quando são alterados parâmetros operacionais sem que haja necessidade da alteração do projeto existente do vaso de pressão e a inspeção de alteração ou reparo que deve ser realizada após a execução de qualquer projeto de alteração ou reparo no vaso de pressão que já esteja nas instalações do usuário. A inspeção de problema operacional deve ser realizada após a constatação de qualquer tipo de anormalidade operacional que o vaso possa apresentar, tais como: sobrepressão, vazamentos, superaquecimento, queda de rendimento operacional, abertura da válvula de segurança abaixo do previsto ou não abertura na pressão máxima de trabalho admissível (PMTA). A inspeção de reconstituição do prontuário deve ser realizada em um vaso de pressão instalado que, por inexistência ou extravio, não tem mais o seu prontuário. A inspeção externa é a realizada em todos os componentes que podem ser verificados com o vaso de pressão em operação, sendo aquela classificada como inspeção periódica pela NR 13, nos seus devidos tempos máximos, de acordo com a categoria do vaso ou recomendação da inspeção anterior anotada no registro de segurança. A inspeção extraordinária é todo tipo de inspeção que garante a segurança na operação de vasos de pressão que não esteja caraterizada na NR 13, porém classificada na norma e considerada obrigatória pela NR 13. A inspeção inicial é a que é feita para instalação e colocação em funcionamento de um novo vaso de pressão, construído de acordo com o código de fabricação atual, caracterizando-se pela abertura no registro de segurança do vaso de pressão por profissional habilitado (PH). A inspeção interna de todos os componentes é aquela em que que podem ser verificados com o vaso de pressão fora de operação, sendo classificada como inspeção periódica pela NR 13, nos seus devidos tempos máximos, de acordo com a categoria do vaso ou recomendação da inspeção anterior anotada no registro de segurança. A inspeção periódica é denominada interna, externa e para teste hidrostático pela NR 13, com periodicidade determinada de acordo com a categoria do vaso, independentemente da situação em que se encontra o vaso de pressão. Existem alguns requisitos mínimos para a inspeção de segurança de vasos de pressão em serviço.

Da Redação – 

Como os vasos de pressão envolvem diversos perigos, eles precisam ser projetados, fabricados e operados dentro de uma série de normas, além de serem inspecionados periodicamente. Essa inspeção está condicionada pela Norma Regulamentadora NR-13, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Ela é condição legal para se operar caldeiras e vasos de pressão em toda e qualquer unidade industrial ou em outro ambiente.

Pela norma, caso a fiscalização seja feita e for observado que não há a realização da inspeção periódica, a empresa terá que cumprir uma multa. O valor depende da quantidade de funcionários e dos problemas encontrados. Além disso, não realizar a inspeção pode levar a empresa a fazer a inspeção extraordinária que ocorre quando o vaso de pressão é danificado por acidente, comprometendo a segurança.

Por isso, respeitar as normas é fundamental. A inspeção de segurança periódica e as técnicas a serem utilizadas devem ser definidas por um profissional habilitado — geralmente o engenheiro mecânico — respeitando o histórico do vaso de pressão e as normas vigentes. Os vasos com revestimento interno (por e...

Artigo atualizado em 26/07/2022 05:42.

Target

Facilitando o acesso à informação tecnológica