Publicado em 18 nov 2018

A invasão no paraíso e a traição ecológica

Redação

Os navegadores buscavam água doce, lenha e outros recursos para continuar suas viagens, deixando as ilhas devastadas.  Além disso, Fernando de Noronha serviu como presídio por quase 200 anos e foi base militar estadunidense na Segunda Guerra.

Alexandre Adalardo de Oliveira -

Making a bad situation worse… é o início do título de um artigo que publiquei com uma aluna de mestrado. Chegamos a cogitar um título iniciando com algo como “Antes só, do que mal acompanhado…”, mas ao final optamos pelo Piorando uma situação ruim para descrever o que encontramos em Fernando de Noronha.

Esse arquipélago a cerca de 550 km da costa de Recife, com belezas cênicas que nos fazem perder o fôlego, tem grande parte da sua vegetação natural alterada pela ação do homem. Por sinal, um padrão para muitas ilhas oceânicas, pontos de parada para as grandes navegações do séculos XV e XVI.

 



Os navegadores buscavam água doce, lenha e outros recursos para continuar suas viagens, deixando as ilhas devastadas.

Além disso, Fernando de Noronha serviu como presídio por quase 200 anos e foi base militar estadunidense na Segunda Guerra. Queimou-se grande parte da vegetação nativa para auxiliar o monitoramento dos presos e a visualização da chegada de inimigos. Mas o inimigo já estava presente.

Os colonizadores que se estabeleceram na ilha trouxeram consigo ani...

Artigo atualizado em 24/09/2024 11:14.

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