A caixa preta do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
Redação
As transações internacionais financiadas pelo BNDES entre 2003 e 2015, em um esquema de contratos sigilosos, aliado à falta de órgãos de fiscalização nos países onde foram realizados os investimentos, foram o ápice da corrupção no país.
Foi instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados para investigar os contratos internacionais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo da CPI do BNDES é investigar contratos firmados pelo banco de fomento entre 2003 e 2015, com ênfase nos acordos internacionais. São projetos em países como Gana, Guiné Equatorial, Venezuela, República Dominicana e Cuba. Empreiteiras brasileiras obtiveram financiamento para obras no exterior. A justificativa para o investimento seriam contrapartidas que colaborassem para o desenvolvimento econômico e social do país.
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Por exemplo, em depoimento à CPI, o ex-secretário-adjunto de assuntos internacionais do Ministério da Fazenda Rodrigo Toledo Cota atribuiu aos ex-ministros de governos petistas a decisão sobre empréstimos do banco com cunho político. Cota explicou que cabia ao Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações (Cofig) recomendar ou não a concessão de seguro de crédito para exportação de produtos e serviços, a fim de fomentar negócios do Brasil no exterior. Seg...