A inovação aberta pode fortalecer o ecossistema das startups?
Redação
A inovação aberta, segundo Henry Chesbrough, se refere ao uso de entradas e saídas intencionais de conhecimento para acelerar a inovação interna e expandir os mercados pelo uso externo da inovação, respectivamente. Ou seja, esse tipo de metodologia permite a troca de conhecimentos entre empresas em prol da transformação, principalmente no âmbito tecnológico.
Mariana Yazbéck –
Inovar é preciso. Prova disso é que o número de startups que tem a inovação como parte de seu DNA vem aumentando consideravelmente ao longo dos anos. Segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), temos hoje 13.478 iniciativas mapeadas por todo o Brasil, em 2011 esse número era de apenas 600.
Com a chegada da pandemia, ficou ainda mais evidente a necessidade de apostar na inovação dentro das empresas. Prova disso é um estudo da agência FleishmanHillard, que apontou que 80% dos entrevistados acreditam que o vírus mudará de maneira irrevogável a forma como veem o mundo.
Além disso, de acordo com o artigo Knowing When to Reinvent, da Harvard Business Review, em média, 80% dos executivos de grandes companhias reconhecem que é preciso se transformar. Ou seja, mais do que nunca, precisamos falar sobre o assunto e conhecer novas formas de trazer mudanças para dentro das organizações, principalmente aquelas que atuam em verticais mais tradicionais.
Neste contexto, é necessário falarmos em inovação aberta. Segundo Henry Chesbrough (2003), esse termo se refere ao uso de entradas e saídas i...