O impacto da crise energética para as pequenas e médias empresas
Redação
De acordo com uma pesquisa realizada em junho pelo Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias do Estado de São Paulo (Simpi), 62% das micro e pequenas indústrias paulistas arcaram com aumentos sucessivos em suas contas de energia elétrica ao longo de 2021, sendo que em maio, a proporção de empresas que relataram esse problema era de 51%. Isso tudo devido à atual crise hídrica e subsequente crise energética que o Brasil enfrenta neste momento. Há também os impactos que essa crise gera nos negócios das pequenas e médias indústrias e empresas brasileiras, bem como as possíveis soluções para manter os negócios.
Luiz Ribeiro –
O Brasil tem passado por uma intensa crise hídrica e subsequente crise energética nos últimos meses. A situação acomete desde grandes indústrias até pequenas e médias empresas e seus consumidores finais.
De acordo com levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a conta de energia representava em 2019, 15% dos custos operacionais das micro e pequenas empresas, mas, desde 2020, este gasto já passou a ser a principal despesa para 28% dos pequenos empreendedores.
É preciso lembrar ainda de um agravante: a maior parte dos negócios estão faturando menos do que antes em decorrência do isolamento social. Uma pesquisa realizada em junho pelo Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias do Estado de São Paulo (Simpi), apurou que 62% das micro e pequenas indústrias paulistas arcaram com aumentos sucessivos em suas contas de energia elétrica ao longo de 2021, sendo que em maio, a proporção de empresas que relataram esse problema era de 51%.
A partir de julho, a bandeira tarifária foi reajustada para o patamar 2, o que deve piorar ainda mais os resultados, ag...