Tomar boas decisões é um dos fatores mais relevantes para os negócios
Redação
O ambiente dos negócios, com suas pressões e prazos curtos, acaba por incentivar a tomar decisões importantes de maneira automática ou deixando a emoção tomar conta, o que nos tira o tempo para organizar as informações e refletir com relação às escolhas que temos à nossa frente. A consequência desse hábito é que frequentemente as decisões são de uma qualidade inferior àquela que seria tomada caso se agisse de uma maneira mais calma, racional e lógica.
Uranio Bonoldi –
Decidir é algo inevitável e fundamental para nossa existência. Não há uma única ação que tomemos que não seja precedida por uma resolução: andar, falar, comer, viajar, fazer compras… As decisões fáceis possuem pouca liberdade de escolha, consequências de curto prazo, o impacto é baixo e normalmente não afeta terceiros.
Um exemplo é a nossa alimentação, a liberdade de escolha é limitada: me alimento agora ou não? Como algo leve ou mais pesado? E o impacto no caso de erro é pequeno – caso não haja algum problema de comorbidade em jogo, claro.
Já as decisões difíceis têm ampla liberdade de escolha, as consequências são de longo prazo e impactam terceiros - como a escolha de uma profissão. Um jovem saindo do ensino médio tem mais de 2.000 profissões para escolher — imagine um piloto de avião ou um médico que escolheram a profissão de maneira equivocada.
Nas funções de gestão, também há decisões difíceis a serem tomadas. Se a empresa se encontrar diante de uma perda de participação de mercado, por exemplo, serão necessárias resoluções complexas, como o remanejamento de pessoal, demissões, mudança...