A ascensão dos setores de alimentação, cosméticos, saúde e farmácia
Redação
Segundo o relatório do IBGE, apenas quatro mercados tiveram boa performance, depois do advento da gripe chinesa, dentre os 26 analisados: indústria farmacêutica (6,6%), indústria alimentícia (3,3%) e a indústria de perfumaria, cosméticos, limpeza e saúde (1,3%).
Denis Pineda –
Assim como todos os outros setores da economia, a indústria brasileira também passa por um momento de intensas transformações, ao se ajustar ao novo normal decorrente da crise causada pela pandemia. Há, inclusive quem diga, que momentos como esses vão acelerar a Quarta Revolução Industrial, que já nos rondava há anos e, agora, deve ganhar ainda mais fôlego. Com isso, a automação será uma aliada de peso neste período de transição.
No Brasil, a diminuição dos serviços, com a quarentena e o isolamento social, levou a uma queda brusca na produção industrial como um todo. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal da Produção Física divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), abril foi o pior mês para a manufatura desde 2002, com uma diminuição de quase 19% em relação a março, que já tinha sido ruim.
Apesar de tudo, alguns segmentos têm respirado e mantido a produção crescente mesmo durante a pandemia e, ao meu ver, são essas áreas que vão ajudar a economia brasileira a progredir daqui para frente, podendo ainda lucrar com a automatização. Segundo o relatório do IBGE, apenas quatro mercados tiveram boa performance dentre os 26 analisados: indústria farmacêutica (6,6%), indústria alimentícia (3,3%) e a indústria de perfumaria, cosméticos, limpeza e saúde (1,3%).
Avaliando esse cenário, entendo que o desafio que fica é: como ajudar esses players? Como contribuir para o seu crescimento e ao mesmo...