Publicado em 22 dez 2020

A inadimplência no Brasil durante a pandemia

Redação

A demanda do consumidor por crédito no primeiro trimestre caiu abaixo dos níveis registrados desde 2017. Isto se justifica pelo fato dos bancos enrijeceram suas políticas para conceder novos empréstimos, além do risco elevado de inadimplência e necessidade de aumento na provisão do risco de crédito. O resultado desse movimento é a desaceleração acentuada no volume de novos empréstimos, principalmente o crédito pessoal.

Marcos Antônio de Andrade – 

O período de pandemia que o mercado brasileiro enfrenta em 2020, possibilita a construção de diferentes cenários do contexto macroeconômico, principalmente em relação aos conceitos de inadimplência. O fato isolado de alguns segmentos de mercado terem registrado queda em suas dívidas durante o mês de julho deste ano, não permite afirmar de maneira categórica que a inadimplência está caindo durante o tempo de pandemia. 

A recessão, que o mercado enfrenta, permitiu uma redução acentuada na taxa de juros, de certa forma incentivada pelas políticas adotadas pelo governo federal, ao disponibilizar alternativas de financiamentos subsidiados com redução de recolhimento de compulsórios e outros tributos. Isto fez com que muitas pessoas, físicas e jurídicas, procurassem seus credores com objetivo de renegociar suas dívidas com dois objetivos básicos: redução da taxa de juros e aumento de prazo para pagamento.

Todo esse movimento refletiu diretamente na redução do número de empresas com dívidas em aberto. Outro ponto importante a ser observado, é de que, segundo pesquisa disponibilizada pelo ...

Artigo atualizado em 22/12/2020 09:38.

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