A importância da avaliação da qualidade para os fabricantes de IFA
Redação
A qualidade para os produtos farmacêuticos ganhou maior relevância já que depende dos insumos farmacêuticos ativos (IFA). Mais do que aplicar um conceito, tornou-se uma realidade a realização de avaliações toxicológicas, rotas de síntese e a adoção de boas práticas para evitar a contaminação cruzada.
Bárbara Guelfi –
Ainda hoje as indústrias farmacêuticas, pelo menos as multinacionais, importam seus insumos farmacêuticos ativos (IFA) e, para isso, designam empresas terceirizadas para produzi-los fora do Brasil - sendo que muitos ainda são insumos farmacêuticos não ativos, porém, logicamente, com a qualidade necessária para assegurar o sucesso de seus produtos, ao introduzi-los no mercado. Com o advento da globalização em meados da década de 40, surgiram vários fabricantes de IFA, principalmente na Ásia, diminuindo drasticamente o número de players da antiga cortina de ferro (fabricantes provenientes do leste europeu).
Nos anos 90, na ocasião, teve início um movimento de desconfiança da qualidade dos IFA, por conta dos preços muito baixos e, consequentemente, desencadeou uma corrida para a compra de matérias primas baratas visando a redução de custos na fabricação de produtos. Assim, surgiu uma grande competitividade entre as indústrias nacional e a internacional no país.
No entanto, os resultados dos produtos fabricados inicialmente com essas matérias primas ficaram aquém e não alcançaram a qualidade esperada....