Publicado em 03 mai 2022

A determinação das características de formação de espuma em óleos lubrificantes

Redação

A tendência dos óleos a formar espuma pode ser um problema sério em sistemas como engrenagens de alta velocidade, bombeamentos de grandes volumes e lubrificação por salpico. A espuma pode ocasionar lubrificação inadequada, cavitação e perdas de lubrificante por transbordamento, que podem levar a falhas mecânicas. A estabilidade de espuma quantidade de espuma remanescente em um tempo especificado (10 min ± 10 s), após a interrupção do fluxo de ar. No caso em que a espuma colapsar antes dos 10 min especificados, o ensaio pode ser encerrado e o resultado da estabilidade da espuma pode ser registrado com 0 mL. A espuma é um conjunto de pequenas bolhas de ar que se acumulam na superfície do fluido ou próximo a ela. Em casos severos, a espuma pode vazar para fora da máquina através dos respiradouros, visores e varetas de nível. Além de ser um eficiente isolante térmico, de forma que o controle de temperatura do óleo lubrificante pode se tornar bastante difícil onde houver a sua excessiva formação. A presença de ar em óleo lubrificante pode levar à rápida oxidação do óleo lubrificante, cavitação, redução das propriedades lubrificantes e falhas catastróficas em sistemas hidráulicos, redutores de velocidade, turbinas a vapor, hidráulicas causando espuma no óleo lubrificante. São várias as causas da formação de espuma no óleo lubrificante, como a contaminação por água; a contaminação por particulados sólidos; a retirada do aditivo antiespumante aderido ao material particulado sólido; os problemas mecânicos que provocam alteração do fluido; o excesso de óleo no reservatório de óleo lubrificante, em sistemas de lubrificação por banho de óleo ou salpico; a contaminação cruzada do óleo lubrificante com outros tipos de óleos lubrificantes; a contaminação do óleo lubrificante com graxa; e a excessiva aditivação antiespumante em face de formulação incorreta ou por aditivação utilizando aditivos inadequado. Para se tentar determinar a causa-raiz da formação de espuma no óleo lubrificante pode-se tentar a quantificação do volume de água presente e efetuar-se uma contagem de partículas, porque a formação de bolhas de ar é bastante auxiliada por esses contaminantes, que promovem um ponto de nucleação para as bolhas de ar. É importante que as técnicas de desagaseificação sejam utilizadas na preparação da amostra antes do ensaio de contagem de partículas, pois se houver formação de espuma no óleo lubrificante, as bolhas de ar no fluido poderão ocasionar uma contagem de partículas anormalmente alta que, por sua vez, poderia levar a tentativas incorretas de solução do problema. Se a contagem de partículas não revelar qualquer contaminação significativa, pode-se tentar um ensaio de filtração em membrana utilizando-se elemento filtrante de tamanho de poro bastante pequeno (1 mícron ou menor) e examiná-la, minuciosamente. Há um método para a determinação das características de formação de espuma em óleos lubrificantes a 24,0°C e 93,5 °C, bem como descreve os meios empíricos para avaliar a tendência à formação e estabilidade da espuma.

Da Redação – 

A formação de espuma é um problema relativamente comum em sistemas lubrificados a óleo. Por ser um tanto quanto difícil a solução do problema é essencial a realização de ensaios precisos para se determinar a causa-raiz da formação de espuma. A espuma é um conjunto de pequenas bolhas de ar que se acumulam na superfície do fluido ou próximo a ela. Em casos severos, a espuma pode vazar para fora da máquina através dos respiradouros, visores e varetas de nível.

A presença de ar em óleo lubrificante pode levar à sua rápida oxidação, à cavitação, à redução das propriedades lubrificantes e falhas catastróficas em sistemas hidráulicos, redutores de velocidade, turbinas a vapor, hidráulicas ou movidas a gás natural, etc. Há aspectos importantes para realização do método para a determinação das características de formação de espuma, como o uso dos difusores novos, metálicos ou não, que devem corresponder às especificações normativas.

É recomendável verificar a porosidade e a permeabilidade do difusor ao menos uma vez por semana ou a cada dez ensaios realizados. Deve-se comparar estes resultados com os valores d...

Artigo atualizado em 24/06/2022 05:14.

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