Neuroestimulador cerebral pode mudar vida de quem sofre com dor persistente
Redação
Alguns estudos mostram que 46% das pessoas experimentam dor constante. 59% delas já conviveram com a dor durante 2 a 15 anos, enquanto 19% das pessoas deixam de exercer atividades que parecem simples para todos, como trabalhar, por consequência da dor. Pode-se chamar de crônica a dor persistente, que incomoda o paciente por meses ou, até mesmo, anos. Mesmo que não seja aparente, em muitos casos pode ser um alerta de extrema importância para a saúde.
Marcelo Valadares –
A trajetória de um paciente com dor crônica antes do diagnóstico pode ser um caminho árduo. Por nem sempre poder se tratar de algo visível, a pessoa pode ter sua dor minimizada. Além de ser desagradável para o organismo, acaba sendo um fardo emocional.
Globalmente, estima-se que 1,5 bilhões de pessoas (uma em cada cinco) sofra de dores crônicas, com prevalência maior em pacientes com idade mais avançada. No Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Estudo da Dor (SBED), ao menos 37% da população, ou seja, cerca de 60 milhões de pessoas, relatam sentir dor de forma crônica.
Estudos mostram que 46% das pessoas experimentam dor constante. 59% delas já conviveram com a dor durante 2 a 15 anos, enquanto 19% das pessoas deixam de exercer atividades que parecem simples para todos, como trabalhar, por consequência da dor (1). Chamamos de crônica a dor persistente, que incomoda o paciente por meses ou, até mesmo, anos. Mesmo que não seja aparente, em muitos casos pode ser um alerta de extrema importância para a saúde.
Em situações em que a dor já é crônica, ela, inclusive, pode indicar outra...