A cibersegurança deve ser prioridade para todos e em todas as empresas
Redação
Em tempos de conflitos geopolíticos e tensões entre potencias globais é fundamental blindar a segurança física contra-ataques cibernéticos, o que por consequência ajuda a garantir a proteção de dados das demais áreas empresariais e a privacidade de clientes, colaboradores e parceiros. Como os principais processos de negócios de quase todas as organizações se tornam muito mais dependentes de dados, o uso estratégico desses dados torna sua governança uma prioridade para os corpos diretivos das organizações. Essa governança de dados, como parte da governança geral de tecnologia da informação (TI), visa ajudar a organização a extrair valor de negócios dos dados, enquanto opera em um nível de risco aceitável e com um nível apropriado de responsabilidade dos dados e seu uso. O corpo diretivo é responsável pela estratégia da organização e os gerentes são responsáveis por atingir os objetivos estratégicos organizacionais dentro das estratégias e políticas de uso de TI estabelecidas pelo corpo diretivo. No entanto, o gerenciamento não apenas aceita a estratégia definida pelo corpo diretivo, mas também deve fornecer propostas e planos para auxiliar na criação dessa estratégia. O impacto dos dados para a organização pode ser destacado por meio de seus diversos usos potenciais – incluindo melhoria das operações, alteração da natureza de produtos e serviços, informação e capacitação de funcionários, clientes e fornecedores. O gerenciamento pode informar o corpo diretivo sobre os recursos de gerenciamento de dados existentes e necessários para suportar tais usos de dados, bem como informá-los sobre tecnologias que permitam novos cenários de dados que podem impactar os planos estratégicos.
Da Redação –
À medida que o mundo se torna cada vez mais interconectado por meio da migração para a computação na nuvem e dos dispositivos da internet das coisas (IoT), o crime cibernético aumenta progressivamente, juntamente com as ferramentas para combatê-lo. Contudo as tensões geopolíticas entre países (como Rússia e Ucrânia) têm o potencial de desencadear rapidamente ataques cibernéticos devastadores em todo o mundo, aumentando a necessidade de estar ciente do ciberespaço. Prova disto é que, por exemplo, em abril de 2022, as autoridades de cibersegurança dos Estados Unidos, Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Reino Unido divulgaram um comunicado conjunto (Cybersecurity Advisory) para alertar as empresas de que o conflito pode expor companhias de todo o mundo a atividades cibernéticas maliciosas.
“Com a continuidade dos conflitos e o aumento das tensões geopolíticas globais, empresas dos setores público e privado devem ficar alertas e prevenirem-se contra crimes cibernéticos, com a ampliação de tentativas de invasões às redes, sequestros de dados e outras atitudes maléficas. Afinal, as fronteiras não existem no ciberespaço e, uma vez instalado, os malwares podem infectar sistemas vulneráveis independente da região de onde foi lançado”, alerta Ueric Melo, gerente de especialistas de aplicação e...
Artigo atualizado em 18/04/2023 05:26.
