As condições normativas das cordas para trabalhos em instalações energizadas
Redação
Nos trabalhos em instalações energizadas, é necessário respeitar uma série de parâmetros, sendo o mais crítico, a distância de segurança entre o ponto energizado e o profissional, que está no referencial de terra pelo método à distância. Por outro lado, para o caso dos trabalhos em instalação energizada, pelo método ao potencial, o profissional deve manter-se distante dos pontos aterrados. Outro fator que deve ser considerado é que grande parte desses trabalhos ocorre nas linhas de transmissão, que possuem maior dificuldade de desenergização sem corte de carga ou penalização de parcela variável por indisponibilidade, obrigando o emprego de técnicas de trabalhos com instalações energizadas, trabalhar no alto das estruturas, necessitando-se a subida e descida de material, equipamentos e ferramentas para sua realização. A forma de deslocá-los é a utilização de linha de mão que constitui, em geral, de cordas de seda, sisal, ou de qualquer material que apresente uma suportabilidade mecânica, em torno de 300 a 400 kg. As cordas não são consideradas isolantes, pois ao longo da execução do trabalho são contaminadas por materiais existentes no ambiente de trabalho, como poeira, sais, óleos e umidade. A consequência é a diminuição da suportabilidade elétrica, aumento da corrente de fuga e do risco de uma descarga elétrica entre a fase e a referida linha de mão, caso ela se aproxime do ponto energizado. Existe condições normativas exigíveis para a recepção e aceitação de corda empregada nos trabalhos em instalações energizadas, especificando as suas características dielétricas mínimas no caso de um toque involuntário da corda com pontos energizados.
Da Redação –
Os profissionais capacitados, habilitados e autorizados, para desenvolver atividades e serviços na área de distribuição de energia elétrica devem se identificar se no momento está em condições físicas e emocionais de realizar a tarefa com segurança, suspendendo imediatamente a sua execução caso se julgar inapto; inspecionar as condições dos equipamentos de proteção individual e coletiva observando a conservação das ferramentas manuais isoladas e de equipamentos de proteção individual e coletiva; estar equipado com uniforme, calçado apropriado, com óculos de segurança, capacete de segurança com jugular e luvas de raspa. Para trabalhar em redes energizadas com tensão nominal de até 440 V deve usar luvas isolantes classe 00 (500V) ou classe 0 (1000V) protegidos com luvas de cobertura, cobertura isolante, óculos de segurança e/ou protetor facial. Para trabalhos em medições é obrigatório a utilização do protetor facial.
Para trabalhar com vara de manobra e bastões de manobra em média tensão de 13,8 kV e 23,1 kV deve usar luvas isolantes classe II (até 15kV) e classe III (até 25kV) protegidas com luvas de cobertu...