Publicado em 14 nov 2023

Os parâmetros normativos para as caixas plásticas retornáveis para hortifrutícolas

Redação

As frutas e hortaliças têm grande potencial para ganhar mais espaço na balança comercial brasileira. Entretanto, para isso, os produtores precisam adequar os seus produtos às normas exigidas para exportação, como, por exemplo, a segurança dos alimentos. A comercialização de frutas e hortaliças frescas isentas de contaminantes físicos, químicos e biológicos é uma exigência cada vez maior dos grandes mercados consumidores. Embora o Brasil seja um grande produtor mundial de produtos hortifrutícolas, a segurança do alimento é um atributo ainda não muito divulgado junto aos produtores rurais e exportadores brasileiros. Obter produtos com qualidade e sanidade é de suma importância para elevar a competitividade em relação aos demais países produtores. Um item importante para esse processo se relaciona com as caixas plásticas retornáveis que são as embalagens plásticas com dimensões definidas de largura, altura e comprimento, utilizadas para armazenagem e transporte corrente entre a produção agrícola, a distribuição e o varejo, indicadas para a operação manual ou mecanizada, com características padronizadas que permitam reutilização das embalagens após higienização e que facilitem a gestão delas por empresas especializadas em logística e transporte. Há requisitos normativos de qualidade e os métodos de ensaio exigíveis para as caixas plásticas retornáveis tipo monobloco, retangulares, destinadas ao acondicionamento e transporte de hortaliças, frutas, legumes e outros produtos similares, além dos requisitos mínimos e os métodos de ensaio para recebimento, higienização e distribuição de caixas plásticas retornáveis para produtos hortícolas, fabricadas conforme a NBR 15008.

Da Redação – 

O setor hortifrutícola chega a movimentar cerca de 14 milhões de toneladas de produtos e a movimentação financeira supera a casa dos US$ 10 bilhões anuais, considerando-se os produtos e serviços que são comercializados, superando o valor da soma das vendas das duas principais redes varejistas do mercado brasileiro. A necessidade da existência e da adoção de padrões de qualidade, bem como da melhoria de embalagens na cadeia de produtos hortifrutícolas frescos, sempre se fez presente.

As embalagens de madeira, também conhecidas popularmente como caixas M, K, toritos e engradados, possui vantagem no que se refere à resistência e valor comercial, tanto é sua força que há existência no reuso, podendo chegar a cinco utilizações. Como desvantagem cita-se sua aparência grosseira, a não a unitização da carga, seu elevado peso, a facilidade de acumular impurezas, além de ferir produtos, gerando perdas e favorecendo a proliferação de microrganismos patogênicos. Outro problema consiste na absorção da água dos produtos chegando a representar um aumento de 37% do peso da embalagem, gerando riscos para a saúde do operador...

Artigo atualizado em 02/01/2024 05:43.

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