Publicado em 06 ago 2024

A geração Z quer mais flexibilidade no mercado de trabalho

Redação

A geração Z vê o trabalho de uma forma diferente dos millennials, ficando cada vez mais distante de como essa e as gerações anteriores enxergam o mercado. Esse comportamento reflete em algumas decisões, como na tendência de se afastar da possibilidade de liderar, justamente por saberem dos riscos de doenças como burnout e demais problemas de saúde mental, que afetam o bem-estar de forma geral.

Luiz Menezes – 

Recentemente, surgiu uma forte onda de críticas à postura e conduta da geração Z, que são pessoas de 13 a 27 anos, no mercado de trabalho. É comum vermos matérias dizendo que essa geração não é comprometida, que não sabe se comportar direito em ambientes corporativos e que são considerados os pesadelos de qualquer pessoa gestora.

Porém, por que isso está ocorrendo? O que tem feito a geração Z ser vista de uma forma tão negativa? Pude debater sobre o tema durante a minha participação em um evento.

Costumo dizer que para entender esse grupo um pouco melhor é preciso saber que é muito menos sobre a data de nascimento e sim sobre o comportamento. Inclusive, ao contrário do que muitos acreditam, um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) com a Talenses Group comprova que 48% dos profissionais da geração Z são engajados. Ou seja, dizer que uma geração inteira não se empenha não faz sentido.

Diante desta constatação, vale frisar que nunca devemos generalizar. Existem cerca de 51 milhões de pessoas pertencentes à geração Z apenas no Brasil, o que demonstra que não é viável colocar os seus integrantes ...

Artigo atualizado em 31/07/2024 03:12.

Target

Facilitando o acesso à informação tecnológica