Como a liderança deve agir quando a colaboradora é silenciada
Redação
Se uma mulher se sente silenciada, excluída ou exposta a lideranças tóxicas, a resposta da empresa precisa ser rápida e estruturada. A equidade exige mais do que discurso — passa por ações concretas como canais seguros, escuta ativa e lideranças realmente inclusivas. Dados recentes mostram que a cultura ainda é uma barreira invisível para o avanço feminino. Ambientes que silenciam comprometem talentos, inovação e performance.

Carla Martins –
Se uma colaboradora perceber que está sendo silenciada, excluída de decisões ou exposta a lideranças tóxicas, é fundamental que saiba a quem recorrer. O acolhimento precisa ser imediato, imparcial e transparente, com canais seguros e independentes para reportar abusos sem medo de retaliação.
A ausência desses recursos compromete não apenas o bem-estar da profissional, mas a integridade da cultura organizacional como um todo. Criar um ambiente respeitoso, onde mulheres possam se desenvolver sem receio de assédio, julgamento ou limitações estruturais, ainda é um desafio para boa parte das empresas.
Uma pesquisa realizada em 2024 pelo Talenses Group, em parceria com o Instituto Insper, mostra que 62% das profissionais identificam a cultura da empresa como uma barreira invisível à ascensão profissional. A equidade de gênero vai além do discurso e deve estar integrada à estratégia do negócio.
A empresa que não oferece segurança psicológica às suas colaboradoras está desperdiçando talento, inovação e liderança. Diversidade não é pauta de marketing, é estrutura.
As barreiras enfrentadas por mu...