A eficiência operacional ou a cortina de fumaça para a sobrecarga do setor de RH
Redação
O setor de recursos humanos (RH) sempre foi um setor paradoxal. Apesar de ser o guardião do bem-estar organizacional, ele frequentemente opera com recursos escassos, estruturas frágeis e demandas intermináveis. Uma pesquisa recente realizada pela Flash People revelou que 90% dos profissionais da área se sentem sobrecarregados, com 59% relatando níveis elevados de pressão.

Sergio Fiorotti –
Por trás do entusiasmo crescente pelo uso da inteligência artificial (IA) no setor de recursos humanos (RH), há uma questão que parece pouco discutida: o que levou essa área a se tornar um dos principais polos de investimento em automação e inovação tecnológica? Muito mais do que eficiência operacional, o fenômeno pode ser interpretado como uma resposta direta a um sistema em crise, onde profissionais enfrentam sobrecarga e esgotamento.
O RH sempre foi um setor paradoxal. Apesar de ser o guardião do bem-estar organizacional, ele frequentemente opera com recursos escassos, estruturas frágeis e demandas intermináveis.
Uma pesquisa recente realizada pela Flash People revelou que 90% dos profissionais da área se sentem sobrecarregados, com 59% relatando níveis elevados de pressão. Esse dado, por si só, pode justificar em partes o porquê da adoção frenética de tecnologia.
Ainda assim, há muito mais em jogo. Ao analisar de maneira profunda, recursos como este podem ir de zero a cem. De uma cortina de fumaça para o mal-estar profissional até, justamente, o que é capaz de fazê-los prosperar.
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