O feedback como prática viva de gestão
Redação
Quando as organizações adotam um ritmo estruturado e frequente de conversas, elas transformam o ato de avaliar em algo natural e contínuo. A troca se torna menos sobre corrigir e mais sobre ajustar. O foco sai do passado e se volta para o que pode ser aprimorado agora.

Pedro Signorelli –
Durante décadas, o feedback foi tratado como uma formalidade: uma reunião marcada, documentos preenchidos, um ritual que mais servia para encerrar ciclos do que para impulsionar aprendizados. Esse formato engessado criou uma cultura em que o feedback se tornou sinônimo de julgamento, e não de evolução.
A conversa acontecia tarde demais, quando as decisões já haviam sido tomadas e as oportunidades de melhoria tinham se perdido pelo caminho. Mas o que acontece quando o feedback deixa de ser um evento isolado no tempo e desconectado do contexto e passa a ser parte do cotidiano?
A resposta está na cadência. Quando as organizações adotam um ritmo estruturado e frequente de conversas, elas transformam o ato de avaliar em algo natural e contínuo. A troca se torna menos sobre
corrigir e mais sobre ajustar. O foco sai do passado e se volta para o que pode ser aprimorado agora.
Essa regularidade muda a relação entre líderes e equipes. O colaborador passa a entender o feedback como uma bússola, e não como uma sentença. Ele sabe onde está e qual direção seguir, com base em evidências recen...