O caminho para evitar a obsolescência pessoal e profissional
Redação
Assim como ideias, métodos e tecnologias se tornam obsoletos, nós também podemos nos tornar se não nos reinventarmos. A relevância não está no que já sabemos, mas na disposição de aprender, observar tendências e desenvolver novas habilidades.

Eduardo Zugaib –
Há apenas três certezas na vida: a morte, os boletos e a mudança. Tudo muda e, pelo bem ou pelo mal, isso inclui você. O que funcionava ontem pode não funcionar amanhã e a estabilidade é uma ilusão passageira.
O mundo avança, tecnologias se reinventam, comportamentos se transformam e, quando menos percebemos, nos tornamos obsoletos não pela idade, mas por inércia. Pense em um atleta no auge da carreira.
Ele é veloz, imbatível, dono de reflexos apurados e disciplina invejável. Mas o tempo passa e um novo competidor, mais jovem e adaptado, surge para ocupar o mesmo espaço. A decadência, aqui, não é um acidente.
É uma consequência natural de quem acredita que o auge é um lugar onde se pode morar. O mesmo vale para nós, profissionais, líderes, educadores e empreendedores.
A pergunta não é se a mudança vai chegar, mas quando. E ela sempre chega, mesmo que você não queira.
A história japonesa dos samurais ilustra bem esse ponto. Por séculos, eles dominaram o Japão com disciplina, honra e maestria no uso da espada.
Até que a pólvora chegou. De repente, toda a técnica milenar perde...