Se o seu portfólio está muito amplo, está na hora de redefinir o foco
Redação
Manter o foco não é apenas uma decisão teórica: é um exercício diário de disciplina empresarial. Durante o caminho, surgirão oportunidades tentadoras que não estão alinhadas com o direcionamento estratégico. Os clientes vão pedir serviços fora do escopo, concorrentes vão expandir para outros nichos, o mercado vai parecer sedutor em áreas paralelas. Nessas horas, a empresa precisa ter clareza de que a coerência estratégica traz mais resultados no longo prazo do que ações pontuais desordenadas.

Fernando Henrique de Oliveira Magalhães -
Um dos erros mais comuns — e perigosos — na trajetória de crescimento de uma empresa é a tentativa de atender a todos os públicos, oferecer todos os serviços possíveis e explorar todos os nichos ao mesmo tempo. A ideia de que quanto mais áreas atuar, mais chances de vender pode parecer sedutora, mas na prática, esse movimento leva à dispersão de energia, perda de identidade, queda na qualidade e enfraquecimento da marca.
Em contraste, escolher um foco claro de atuação permite que a empresa cresça de forma sólida, planejada e, acima de tudo, lucrativa. As empresas que têm um foco bem definido conseguem desenvolver diferenciais claros, melhorar a comunicação com o mercado, especializar suas equipes, padronizar processos e entregar mais valor ao cliente.
O foco também facilita decisões estratégicas — desde a definição de produtos até investimentos em marketing e tecnologia —, pois existe uma linha orientadora que evita desperdícios de tempo, energia e dinheiro com iniciativas desconectadas do posicionamento central. No entanto, manter o foco não é apenas uma decis...