ESG, ética e valores
Redação
Na área da gestão, as novidades são abundantes e quase universais. Por alguma razão que não consigo enxergar, mesmo gestores em posições relevantes ficam inebriados por essas novidades, os modernismos, celebrados como sacadas geniais. A leitura mais atenta, todavia, revela quase sempre um déjà vu. Assim é que o velho PDCA, cuja essência é secular, ressurge sob variadas roupagens, que se tornam celebridades instantâneas. Similarmente ao que ocorre com o PDCA, diversos novos métodos de liderança e gestão surgem como novidades, sendo avidamente divulgados com a múltipla publicação de livros. Seria o environmental, social and governance (ESG) ou ambiental, social e governança mais um desses modernismos? Poderia o ESG ser prática espontânea e generalizada?
Mauriti Maranhão –
O pensador francês André Gide disse que tudo já foi dito uma vez, mas como ninguém escuta, é preciso dizer de novo. André Gides sabia do que estava escrevendo, pois, ouvir todos ouvem; mas apenas alguns escutam.
Embora tenhamos dois ouvidos e apenas uma boca, escutar é uma arte, um privilégio de minorias. Talvez também pela dificuldade de escutar, o homem seja seduzido por novidades, mesmo que as essências delas sejam conhecidas de longa data, ditas e repetidas um sem número de vezes.
Na área da gestão, as novidades são abundantes e quase universais. Por alguma razão que não consigo enxergar, mesmo gestores em posições relevantes ficam inebriados por essas novidades, os modernismos, celebrados como sacadas geniais. A leitura mais atenta, todavia, revela quase sempre um déjà vu.
Assim é que o velho PDCA, cuja essência é secular, ressurge sob variadas roupagens, que se tornam celebridades instantâneas. Similarmente ao que ocorre com o PDCA, diversos novos métodos de liderança e gestão surgem como novidades, sendo avidamente divulgados com a múltipla publicaç...