Lei de Moore da publicação científica?
Redação
Peter Schulz -
A chamada Lei de Moore assevera que o número de componentes em um circuito integrado dobra a cada dois anos. Obviamente não é uma lei da natureza, mas questões nomotéticas à parte, essa tendência vem se observando na micro(agora, nano)eletrônica há 50 anos. A “lei” recebe o nome de seu proponente, Gordon Moore, cofundador da Intel, que em um artigo escrito em 1965 profetizou o ritmo da crescente complexificação e miniaturização dessas pastilhas pretas que hoje encontram abrigo até nas geladeiras. Esse comportamento só é possível com o advento de sucessivos “fatores facilitadores”, ou seja, pequenos passos ou saltos tecnológicos, que permitem aumentar o número de componentes em um mesmo centímetro quadrado. Para quem não conhece ainda a Lei de Moore, começar pela Wikipédia é uma boa dica (I).
A pergunta do título propõe a reflexão se existiria uma Lei de Moore para a publicação científica. Derek Solla Price chegou a sugerir que a publicação científica cresce exponencialmente em determinados períodos em seu artigo “Medidas quantitativas do desenvolvimento científico" (II), que é de 1951. So...