Publicado em 29 set 2020

O desafio da segurança do trabalho para os eletricistas

Redação

Nesse momento, esses profissionais têm uma grande preocupação extra, que é o estabelecimento de uma nova dinâmica, com treinamentos e procedimentos de trabalho ainda mais rígidos, para evitar o risco combinado criado pelo vírus. É uma consciência que nasce da necessidade e que exige soluções inovadoras.

Ariana Bottura – 

O complexo trabalho do eletricista traz uma preocupação adicional com o advento da pandemia, pois, se antes o foco da proteção pessoal desses profissionais residia no arco elétrico e, secundariamente, nas chamas, agora o risco biológico entra em evidência. Surge um desafio: como proporcionar uma solução que parece tão antagônica para esses riscos combinados?

Dentro desse contexto, a atividade dos eletricistas teve menor impacto em termos de operação. O trabalho de grande parte dos profissionais do setor, sejam trabalhadores de utilities, sejam eletricistas industriais e autônomos, passou a ser considerado pelos governos como atividade essencial. Uma responsabilidade maior das empresas e dos trabalhadores neste momento de crise.

A decisão é justificável: por mais que setores da indústria e do comércio estejam enfrentando paralisações devido à necessidade de distanciamento social, é inconcebível aceitarmos uma desaceleração geral de fornecimento de energia elétrica, uma vez que residências e atividades médicas têm exigido maior demanda neste momento. Esse redirecionamento das prioridades dos eletricistas em relação ao suprimento e distribuição da energia também exige o mesmo movimento de seus profissionais que agora são mais demandados em áreas com maior risco de contágio da doença, em especial hospitais e outros locais de atendimento de pacientes.

Em relação aos Equipamentos de Proteção Pessoal (EPI), antes ...

Artigo atualizado em 29/09/2020 05:59.

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