Reformas econômicas podem atrair investimento em robôs industriais
Redação
Falsas ideias alimentadas pelo chão de fábrica, como, por exemplo, a substituição da mão de obra por equipamentos, colocam, muitas vezes, os robôs como os vilões da indústria. A realidade, no entanto, é que essa tendência deve, ao contrário, ajudar a criar novas funções, como os especialistas em robótica, entre diversas outras, cada vez mais disponíveis em diferentes níveis educacionais.
Jaime Minquini Perroti Filho –
Apesar da posição tímida do Brasil em relação a outros países na modernização do parque industrial, existe um potencial de crescimento significativo, principalmente em setores como alimentos e bebidas, embalagens e farmacêutico. De olho na indústria 4.0 que coloca a robótica como um dos principais focos da automação, grandes fabricantes de robôs industriais mantêm expectativas positivas para os próximos anos.
Estudo da consultoria IDC estima que até 2022 a venda de robôs industriais na América Latina representará 72% do mercado de automação industrial, graças à participação de Brasil e México. O investimento nesse tipo de tecnologia nos dois países deve chegar a U$ 2,1 bilhões. Em 2018, esse número foi de U$ 1 bilhão. Tal diferença representaria um salto de mais de 100% nas demandas pelo equipamento.
Um dos principais entraves para a ampla adoção dessa tecnologia em solo brasileiro é, além dos altos custos e baixa oferta de créditos atraentes para as indústrias, a escassez de mão de obra qualificada para realizar a integração dos processos e operação das máquinas. Outra dificuldade é...