Publicado em 02 nov 2021

A importância da segurança dos dados em dispositivos IoT aumenta com a LGPD

Redação

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) afetará diferentes setores e serviços e a todos os brasileiros, seja no papel de indivíduo, empresa ou governo. Ela estabelece ainda que não importa se a sede de uma organização ou o centro de dados dela estão localizados no Brasil ou no exterior: se há o processamento de conteúdo de pessoas, brasileiras ou não, que estão no território nacional, a LGPD deve ser cumprida. Determina também que é permitido compartilhar dados com organismos internacionais e com outros países, desde que isso ocorra a partir de protocolos seguros e/ou para cumprir exigências legais. Outro elemento essencial da LGPD é o consentir. Ou seja, o consentimento do cidadão é a base para que dados pessoais possam ser tratados. Mas há algumas exceções a isso. É possível tratar dados sem consentimento se isso for indispensável para: cumprir uma obrigação legal; executar política pública prevista em lei; realizar estudos via órgão de pesquisa; executar contratos; defender direitos em processo; preservar a vida e a integridade física de uma pessoa; tutelar ações feitas por profissionais das áreas da saúde ou sanitária; prevenir fraudes contra o titular; proteger o crédito; ou atender a um interesse legítimo, que não fira direitos fundamentais do cidadão.

Sergio Souza – 

De acordo com o relatório da empresa Million Insights, o mercado global de segurança de dispositivos de internet das coisas (IoT) deve atingir US$ 9,88 bilhões até 2025. Mundo afora, as regulamentações dos governos sobre privacidade de dados coletados por dispositivos IoT de vários setores têm se tornado mais rígidas e rigorosas.

No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), aprovada em agosto de 2018 e em vigor desde setembro de 2020, estabeleceu normas para a coleta e tratamento de dados pelas empresas. Seu objetivo é garantir a privacidade e a proteção de dados pessoais e promover a transparência na relação entre pessoas físicas e jurídicas.

Porém, segundo levantamento realizado pela consultoria ICTS Protiviti, 84% das empresas brasileiras não estão preparadas para as novas regras de privacidade de dados. A IoT é baseada na captura e transmissão de dados para serem tratados, ou seja, para qual finalidade eles serão utilizados.

Quando esses dados estão ligados a pessoas, onde toda operação, como as que se referem a coleta, produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reproduç...

Artigo atualizado em 01/11/2021 05:49.

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