A defesa cibernética é fundamental na revolução digital
Redação
Pode-se dizer que o crime cibernético é a atividade criminal em que serviços ou aplicativos no espaço cibernético são usados para, ou são alvo de, um crime, ou em que o espaço cibernético é a fonte, ferramenta, alvo ou local de um crime. A proteção cibernética (Cybersafety) é a condição de ser protegido contra os aspectos físicos, sociais, espirituais, financeiros, políticos, emocionais, profissionais, psicológicos, educacionais ou outros tipos ou consequências de falhas, danos, erros, acidentes, prejuízos ou qualquer outro evento no espaço cibernético que poderiam ser considerados como indesejáveis. A segurança cibernética (Cybersecurity) é a segurança no espaço cibernético para a preservação da confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações no espaço cibernético. Além disso, outras propriedades como autenticidade, responsabilidade, não repúdio e confiabilidade podem também estar envolvidas. Dessa forma, a convergência de tecnologias de informação e comunicação, a facilidade de entrar no espaço cibernético e o estreitamento do espaço pessoal entre os indivíduos estão ganhando a atenção de meliantes e organizações criminosas. Estas entidades estão usando os mecanismos existentes como o spam, phishing e spyware, assim como o desenvolvimento de novas técnicas de ataque, para explorar qualquer fraqueza que elas possam descobrir no espaço cibernético. Nos últimos anos, os ataques de segurança evoluíram de hacking para a fama pessoal, para crime organizado ou crime cibernético. Uma infinidade de ferramentas e processos anteriormente observados em incidentes isolados já são usados, em conjunto, em vários ataques combinados, muitas vezes com objetivos mal-intencionados mais amplos. Estes objetivos variam desde ataques pessoais, roubo de identidade, fraudes ou roubos financeiros a hactivismo político. Fóruns especializados para destacar potenciais problemas de segurança também têm servido para demonstrar técnicas de ataque e oportunidades criminais. Os vários modos de transações de negócios que são realizados estão se tornando o alvo dos sindicatos do crime cibernético. Variando de serviços negócio para negócio, negócio para consumidor para consumidor para consumidor, os riscos são inerentemente complexos. Conceitos como o que constitui uma operação ou um acordo dependem da interpretação da lei e como cada parte na relação gerencia sua responsabilidade. Muitas vezes, a questão do uso de dados coletados durante uma transação ou relacionamento não é tratada adequadamente. Isto pode eventualmente conduzir a problemas de segurança como o vazamento de informação.
Da Redação –
Em uma realidade em que corporações e pessoas estão cada vez mais interconectadas, os ciberataques crescem em uma velocidade sem precedentes. Segundo estudo da consultoria alemã Roland Berger, o Brasil foi o 5º país que mais sofreu crimes cibernéticos em 2021. Apenas no primeiro trimestre, foram 9,1 milhões de ocorrências, mais que no ano inteiro de 2020.
Mas os ataques virtuais estão longe de serem novidade. Quem não se lembra do famoso vírus I love You que infectou mais de 50 milhões de computadores em maio de 2000? Várias organizações importantes - como o Pentágono, a CIA e o Parlamento Britânico - tiveram que parar os serviços de e-mail para conter a contaminação. “O principal ponto é que estes vírus evoluíram de simples códigos em VBA para ataques mais sofisticados e robustos. Exemplos disso são os ataques recentes a empresas de telefonia em Portugal ou a grandes grupos de varejo no Brasil, que praticamente paralisaram as suas operações durante vários dias”, comenta Carlos Baptista, especialista em transformação digital.
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