A normalização construtiva obrigatória do vaso de pressão não sujeito à chama
Redação
Os vasos de pressão são todos os reservatórios, de qualquer tipo, dimensões ou finalidades que contenham fluidos e sejam projetados para resistir com segurança a pressões internas diferentes da pressão atmosférica, ou submetidos à pressão externa, cumprindo assim a função básica de armazenamento. Quando se fala em vaso de pressão, pode-se considerar desde a mais simples panela de pressão até os mais complexos equipamentos utilizados na indústria. Os não sujeitos a chama são os de armazenamento e de acumulação, como torres de destilação fracionada, retificação, absorção, etc.; reatores diversos; esferas de armazenamento de gases; trocadores de calor, incluindo os aquecedores; resfriadores; condensadores; refervedores; resfriadores a ar. Os sujeitos a chama incluem as caldeiras e os fornos. Os vasos sujeitos ou não a chama são os que onde há ou não presença de fogo, embora os não sujeitos a chama possam, em muitos casos, trabalhar em temperaturas elevadas. Pode-se destacar que nenhuma norma ou código construção consegue ser escrito com detalhes suficientes que possam garantir todas as boas práticas de fabricação. Cada fabricante de equipamentos pressurizados é responsável por adotar todas as medidas necessárias, para garantir que boas práticas de fabricação e de projeto sejam usadas para assegurar a qualidade da construção destes equipamentos. A conformidade com os requisitos da série NBR 16035 não substitui a necessidade de atendimento às obrigações descritas em leis ou regulamentações vigentes no país.
Em todos os vasos de pressão existe sempre um invólucro estanque, externo e continuo que é denominado parede de pressão do vaso, ou seja, o elemento do vaso que contém o fluido pressurizado. A parede de pressão pode ser simples ou múltipla, bem como pode assumir vários formatos, dependendo principalmente das dimensões e da finalidade do equipamento.
Além da parede de pressão, os vasos possuem sempre outras partes que não são submetidas à pressão, como é o caso, por exemplo, do suporte do vaso. De forma genérica, os vasos de pressão não sujeitos a chama são empregados em três casos gerais de uso: armazenagem de gases sob pressão; processamento de gases e líquidos; e acumulação intermediaria de gases e líquidos em processos industriais.
Pode-se observar que os gases são quase sempre armazenados sob forma liquefeita para que se possa ter um grande peso armazenado em um volume relativamente pequeno. A armazenagem de gases em forma gasosa é geralmente antieconômica, devido ao seu pequeno peso especifico. Um gás pode ser mantido liquefeito pela pressurização, em temperatura ambiente, e, neste caso, os reservatórios de armazenagem são vasos de press...