A vestimenta de proteção dos trabalhadores que manuseiam os agrotóxicos

Redação

Os agrotóxicos podem causar intoxicação nas pessoas que os manuseiam, por isso foram desenvolvidas vestimentas de proteção para reduzir a exposição do trabalhador aos produtos químicos e assim aumentar a segurança durante o manuseio. Quando se fala de segurança na aplicação de agrotóxicos, deve-se considerar os seguintes aspectos: exposição, toxicidade e risco. A exposição direta ocorre quando o agrotóxico entra em contato direto com a pele, olhos, boca ou nariz. Os acidentes pela exposição direta normalmente ocorrem com os trabalhadores que manuseiam ou aplicam agrotóxicos sem usar corretamente os equipamentos de proteção individual (EPI). A exposição indireta ocorre quando as pessoas que não estão aplicando ou manuseando os agrotóxicos entram em contato com plantas, alimentos, roupas ou qualquer outro objeto contaminado. A toxicidade é a capacidade potencial de uma substância causar efeito adverso à saúde. Em tese, todas as substâncias são tóxicas e a toxicidade depende basicamente da dose e da sensibilidade de cada pessoa. Normalmente quanto menor a dose recomendada para um produto, mais tóxico ele é, portanto, mais perigoso. Como não é possível alterar o nível de toxicidade do produto, a única maneira de reduzir o risco de contaminação é por meio da diminuição à exposição. Para reduzir a exposição, o trabalhador deve manusear os produtos com cuidado; usar equipamentos de aplicação calibrados e em bom estado de conservação; usar vestimentas de proteção adequadas e descontaminadas. Há parâmetros normativos obrigatórios para o desempenho, a classificação e a etiquetagem da vestimenta de proteção utilizada por trabalhadores que manuseiam produtos agrotóxicos, bem como utilizada por trabalhadores durante o período de reentrada, ou seja, o trabalhador no período de reentrada é a pessoa que pode estar em contato com um agrotóxico na área que foi previamente tratada.