Construindo a vantagem competitiva com a implementação da governança de IA
Redação
A inteligência artificial (IA) gera muitas controvérsias. A expectativa é de que o Projeto de Lei 21/20, que já está em discussão, contemple a proteção dos direitos dos cidadãos, com ênfase na privacidade e inclusão, além de abordar temas como fiscalização, monitoramento, classificação de risco, verificação de violações e fomento à inovação e competitividade.
Felipe Nascimento –
Quando o assunto é inteligência artificial (IA), o debate frequentemente gira em torno dos limites éticos e de segurança desse avanço tecnológico. De um lado, há quem defenda uma evolução rápida e sem restrições, argumentando que o compliance rigoroso pode resultar em sérias consequências.
Por outro, há a visão de que o uso responsável dessa tecnologia é fundamental para assegurar o respeito aos direitos humanos, a transparência nos negócios, a conformidade com as leis vigentes, a sustentabilidade e o sucesso a longo prazo. No início deste ano, a Europa se destacou como pioneira na regulamentação da IA ao implementar uma legislação abrangente conhecida como AI Act.
Assim como ocorreu com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), é provável que essa iniciativa inspire o Brasil a criar um marco regulatório similar. A expectativa é de que o Projeto de Lei 21/20, que já está em discussão, contemple a proteção dos direitos dos cidadãos, com ênfase na privacidade e inclusão, além de abordar temas como fiscalização, monitoramento, classificação de risco, verificação de violações e fomento à inova...