Publicado em 02 fev 2021

Os desafios do setor de seguros na proteção de dados

Redação

Quando se fala em seguros, o corretor tem o papel intermediário entre a seguradora e o cliente, tendo o poder de negociar reajustes e checar questões de vigência do seguro, entre outros. Porém, mesmo com essa atribuição, como e quais informações são compartilhadas com o corretor, tanto pelo cliente, como para a seguradora, são questões importantes. Além disso, todos os meios de coleta de informação utilizados pelo corretor devem ser adequados para conterem cláusulas de consentimento e informação sobre a LGPD. Os meios de transferência de informações, sejam por meio de documentos físicos ou sistemas, devem ter segurança e, em todos os trâmites, deve-se assegurar que o mínimo possível de pessoas tenha acesso a esses documentos.

Larissa Roedel e Tainã Dias da Silva – 

Com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em vigor desde setembro, as empresas estão correndo para se adequarem e garantirem os direitos dos titulares de dados. Para as seguradoras, o desafio será adaptar processos amplamente utilizados e que podem ferir os princípios da Lei, como a forma de prospecção de seus produtos, desde os estudos relacionados ao seu desenvolvimento até a sua divulgação, bem como avaliação de perfil de potenciais clientes.

Ao realizar estudos que viabilizarão o desenvolvimento de seguros e a oferta adequada, normalmente são utilizados dados pessoais. Por isso, é necessário avaliar a possibilidade de anonimização dos dados, dispensando, portanto, a aplicação da LGPD nesta atividade, tendo em vista que o artigo 12 da Lei está assegurado este direito.

Quanto aos estudos para a identificação de potenciais clientes por meio de avaliação de perfil, deve-se ter cautela, visto que a LGPD possui como um de seus princípios a transparência. Portanto, é preciso avaliar ...

Artigo atualizado em 02/02/2021 09:23.

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